Phantom Blade Zero pretende desenvolver o mito negro: o sucesso de Wukong e reviver a "Era de Ouro" do cinema de Kung Fu

Phantom Blade Zero e Black Myth: Wukong – O Retorno Épico do Kung Fu aos Games

Jogos

Dois jogos chineses estão prestes a virar o mercado de cabeça para baixo. Phantom Blade Zero e Black Myth: Wukong não só estão chamando atenção por seus visuais insanos e jogabilidade refinada, mas também por algo que parecia perdido na indústria: a alma do cinema de Kung Fu. Prepare-se para descobrir como esses títulos prometem ressuscitar a Era de Ouro das artes marciais e colocar a China no centro do universo gamer.

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Uma Nova Onda do Oriente

Por décadas, os grandes títulos vieram do Japão, Europa e EUA. Mas agora, a China entra no ringue com tudo. Black Myth: Wukong, do estúdio Game Science, e Phantom Blade Zero, do S-Game, carregam mais do que hype: eles carregam um legado cultural, com influência direta do folclore chinês, do cinema de artes marciais e do orgulho nacional.

Ambos os jogos contam com investimento da gigante Tencent e estão sendo tratados como potenciais marcos — e não é por acaso. Com trailers que acumulam milhões de visualizações, eles já superam gigantes ocidentais em interesse e expectativa.


Phantom Blade Zero: Kung Fu Punk em estado puro

Imagine uma fusão entre Devil May Cry, Ninja Gaiden e Resident Evil, tudo embrulhado numa estética chamada “Kung Fu Punk”. Isso é Phantom Blade Zero. O diretor Liang afirma que o jogo não quer ser rotulado como um Soulslike tradicional, embora incorpore mapas interconectados e atmosfera densa como os jogos da FromSoftware.

Influências diretas:

  • Devil May Cry: Combate por combos, fluido, estiloso e menos técnico.
  • Ninja Gaiden: Duelos intensos com ênfase em tempo e reflexo.
  • Resident Evil 4: Clima tenso, ambientações carregadas e um toque sombrio.

O diferencial? A obsessão por autenticidade. A equipe usa captura de movimentos com artistas marciais reais. Até o chefão marionetista, que luta pendurado em fios, foi baseado em coreografias reais.


Combate que parece coreografado

Quem testou Phantom Blade Zero em eventos como a Gamescom ou GDC relata uma experiência visualmente espetacular, com animações que deslizam como se fossem cenas de cinema. Parry e esquiva são fundamentais, e cada arma (são mais de 50) tem seu próprio estilo. Um modo de dificuldade insano, com IA que simula PvP, promete desafio puro para veteranos.

Detalhe importante: todo o conteúdo mostrado até agora faz parte das missões secundárias. O enredo principal? Ainda está guardado a sete chaves.


Black Myth: Wukong — O novo padrão para action RPGs

Inspirado no clássico da literatura chinesa Jornada ao Oeste, Black Myth: Wukong coloca você na pele do Rei Macaco em um mundo mágico cheio de criaturas lendárias, reinos míticos e combate brutal.

O que já sabemos:

  • Desenvolvido na Unreal Engine 5 com visuais absurdamente realistas.
  • Combate mistura ação frenética e estratégia, com foco em magias e transformações.
  • Um universo vasto que une fantasia chinesa com tecnologia de ponta.

Wukong virou um fenômeno. Seus trailers são os mais assistidos da história recente dos games chineses. Mas, em uma reviravolta curiosa, Phantom Blade Zero conquistou mais views no Ocidente — o que indica que o jogo pode ser o cavalo de Tróia cultural que a China precisava.


Missão: Reviver a Era de Ouro do cinema Kung Fu

Tanto Wukong quanto Phantom Blade têm algo em comum: a vontade de ressuscitar os tempos de Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li. O diretor Liang foi direto:

“Se um estúdio francês fez Sifu, por que nós não poderíamos fazer algo ainda mais autêntico?”

E essa ambição não é apenas estética. Os jogos querem contar histórias como filmes antigos: com honra, tragédia, disciplina e, claro, pancadaria coreografada. O próprio Phantom Blade Zero terá sequências inspiradas em filmes como Oldboy, com combates em corredores estreitos e estilo cinematográfico.

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Nova geração, nova filosofia

Apesar dos gráficos ultrarrealistas e ambições globais, ambos os estúdios seguem uma mentalidade dos anos 90: escopo controlado, equipes apaixonadas, foco em qualidade. Nada de jogos inchados ou promessas vazias. Eles querem fazer algo com alma — e isso, convenhamos, anda em falta.


Comparativo rápido

ElementoPhantom Blade ZeroBlack Myth: Wukong
Estilo visualKung Fu PunkMitologia Chinesa realista
CombateCombo + Parry + EstiloEstratégico + Magias
InfluênciasDMC, Ninja Gaiden, RE4Sekiro, God of War
Narrativa mostrada até agoraPouca (só conteúdo extra)Pouca, mas promissora
Destaque técnicoAnimação com captura realUnreal Engine 5

Conclusão: A China chegou com tudo

Esqueça o clichê de que só Japão e EUA fazem bons jogos. Phantom Blade Zero e Black Myth: Wukong são provas de que a China está pronta para liderar — com originalidade, ousadia e muito Kung Fu.

Se a promessa for cumprida, 2025 será o ano em que o cinema de artes marciais vai renascer… dentro dos videogames.

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