Os Melhores (ou Piores) Clichês do Terror

Os Melhores (ou Piores) Clichês do Terror

Terror

Explore os clichês mais clássicos e hilários dos filmes de terror: do porão misterioso ao carro que não liga. Um artigo cheio de sustos e boas risadas.

Vamos ser honestos: todo mundo já viu aquele filme de terror em que você grita com a tela “NÃO ENTRA NESSE PORÃO!”. E o que o personagem faz? Isso mesmo: entra no porão. Sozinho. Com uma lanterna fraca. E uma música de suspense tocando ao fundo.

Sejamos francos, os clichês são o tempero (ou o veneno) do gênero de terror. Eles são como aquele amigo que você já conhece tão bem que sabe exatamente o que ele vai dizer antes mesmo dele abrir a boca. Irritante? Talvez. Reconfortante? Um pouco. Hilário? Sempre.

Neste artigo, vamos revisitar os clichês mais famosos (e infames) do terror. Prepare-se para rir, se identificar e talvez até sentir um leve arrepio.

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1. “Vamos nos separar!”

A frase que condena. Um grupo de adolescentes ou jovens adultos está sendo caçado por alguma entidade maligna e, num momento de puro gênio coletivo, decidem: “Vamos nos separar para encontrar ajuda mais rápido”. Porque, claro, todo assassino sobrenatural tem mais dificuldade em lidar com vítim… digo, pessoas isoladas.

2. A lanterna que nunca funciona direito

Nada como uma floresta escura, uma casa abandonada ou um manicômio desativado para mostrar que 99% das lanternas em filmes de terror foram compradas numa loja de R$ 1,99. Ou talvez o monstro tenha feito curso técnico de eletroeletrônica e saiba desativar pilhas.

3. O carro que não pega

Na vida real, seu carro pode ter problemas uma vez a cada dois anos. Em filmes de terror? Ele falha exatamente quando você precisa fugir de um zumbi, palhaço assassino ou espírito vingativo. Coincidência? Nunca.

4. A casa amaldiçoada com aluguel barato

Imóveis assombrados são um sonho para quem quer economizar. Afinal, quem não adoraria se mudar para uma mansão gótica com histórico de assassinatos e vozes no sótão por um preço acessível? O corretor não conta, mas o demônio da nona dimensão está incluso no pacote.

5. O espelho revelador

A protagonista se olha no espelho. A música baixa. Ela abaixa a cabeça para lavar o rosto. E quando levanta… Tá-lá: o reflexo do capiroto. Clássico. A gente já espera, mas ainda assim pula da cadeira.

6. O personagem que não acredita em nada

Sempre tem aquele cético que, mesmo com sangue escorrendo pelas paredes e aparições nítidas, insiste: “Deve ter uma explicação lógica pra isso”. Spoiler: não tem. E ele será um dos primeiros a ir pro saco.

7. Crianças estranhas que cantam músicas antigas

Nada mais reconfortante que uma criança pálida cantando uma cantiga de roda de 1800 enquanto encara você sem piscar. E se ela desenhar figuras demoníacas com giz de cera? Melhor ainda!

8. Fim aberto (ou continuação forçada)

Tudo parece resolvido. O vilão está morto. Os sobreviventes respiram aliviados. Mas a câmera dá um close em algo suspeito: uma mão mexendo, um espelho trincando, uma risada ao fundo… E pronto, lá vem mais cinco sequências desnecessárias.

9. A garota final (“final girl”)

Ela é doce, inteligente, não bebe, não faz sexo e não se mete em confusão. Resultado? É a única que sobrevive. Enquanto isso, os amigos mais divertidos, ousados e carismáticos? Mortos em três minutos.

10. O monstro que anda devagar (mas sempre alcança)

Você pode correr, pegar atalhos, usar bicicleta, skate ou patinete elétrico. O assassino de máscara? Caminha. Devagar. Em linha reta. E ainda assim, te alcança antes de você terminar a segunda esquina. Será que ele usa teletransporte?


Exemplos Icônicos de Filmes com Clichês

Você já viu esses clichês em ação — e talvez nem tenha percebido (ou riu mesmo assim). Aqui vão quatro filmes que abusam com gosto dos lugares-comuns do terror:

🎬 “Sexta-Feira 13” (1980)

Clássico dos clássicos, praticamente um tutorial de como morrer num acampamento. Temos a Final Girl, os jovens inconsequentes, a floresta e o assassino que nunca corre… mas sempre alcança.

🎬 “Pânico” (1996)

Mais do que usar clichês, ele os comenta. Meta-horror puro, com personagens que conhecem as “regras do terror” e mesmo assim fazem tudo errado. Um ícone da ironia e do trope intencional.

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🎬 “A Morte do Demônio: A Ascensão” (2023)

Cabana? Confere. Livro amaldiçoado? Confere. Gritos, sangue e decisões imbecis? Com certeza. Um tributo moderno a todos os exageros do gênero.

🎬 “Atividade Paranormal” (2007)

Família decide continuar morando na casa mesmo depois de ouvir passos à noite, ver portas se mexendo sozinhas e gravar vídeos que fariam o padre mais corajoso desmaiar. Parabéns pela teimosia.

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Por que ainda amamos esses clichês?

Porque clichê, quando bem feito, é como um susto bem aplicado: previsível, mas delicioso. Eles fazem parte da tradição do terror, como pipoca na sala escura. E, sejamos honestos, metade da graça é justamente rir da estupidez alheia entre um susto e outro.

No fim, clichês do terror são como monstros de filme B: você sabe que são meio toscos, mas não consegue parar de assistir.

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