Martin Scorsese revela por que não vai mais ao cinema: barulho, celulares e desrespeito arruinaram a magia da tela grande. Descubra os detalhes.
🎬 Quando até os mestres do cinema desistem da tela grande
Você se lembra da última vez que foi ao cinema e saiu dizendo: “Esse foi um espetáculo do começo ao fim”?
Martin Scorsese, o lendário diretor de Taxi Driver, Os Bons Companheiros e O Lobo de Wall Street, não lembra. Aliás, ele evita completamente as salas de cinema hoje em dia. Não é pelo preço do ingresso, nem pela qualidade do som. É por algo muito mais simples (e irritante): o comportamento do público.
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🍿 O que está acontecendo nas salas de cinema?
Durante uma entrevista com o crítico Peter Travers, Scorsese desabafou: o público já não respeita mais o ritual do cinema.
“As pessoas mexem no celular, falam alto, levantam toda hora pra comprar refrigerante… É como tentar assistir a um clássico com um DJ de fundo”, contou Travers, parafraseando o diretor.
Essa crítica de Scorsese vai além da simples nostalgia. Ela toca em um ponto fundamental: perdemos o respeito pelo cinema como experiência coletiva e artística.
Exemplos do caos moderno nas salas:
- 📱 Luzes de celulares iluminando fileiras inteiras.
- 💬 Conversas paralelas que rivalizam com os diálogos dos atores.
- 🧃 Barulho de pacotes, canudos e mastigação crônica.
- 🏃♂️ Gente entrando e saindo como se estivesse numa praça de alimentação.
👴 Mas e quando Scorsese era jovem? Ele também não fazia isso?
Sim. Ele mesmo admitiu: “Talvez, mas quando conversávamos, era sempre sobre o filme.”
Ou seja, havia um certo “código de honra cinéfilo” — uma informal reverência ao que se via na tela. Hoje, muitos tratam o cinema como uma segunda tela do TikTok, onde tudo pode ser interrompido, ignorado ou atropelado. O que afeta a experiência de se estar presente numa sala de cinema.
📺 O cinema agora é na sala de casa?
Diante desse cenário, Scorsese prefere a segurança do lar para assistir filmes. E ele não está sozinho. Cada vez mais, fãs e até cineastas optam por streaming, home theaters e até VR como alternativa à experiência presencial nas salas.
“O que era um templo virou um shopping barulhento”, diria qualquer cinéfilo nostálgico.
Mas será que a culpa é só do público? Ou a indústria também cedeu à lógica do consumo rápido, vendendo mais pipoca do que cultura?
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🎥 A nova fase de Scorsese: documentários e blockbusters éticos
Mesmo afastado das salas, Scorsese continua ativo:
- Está produzindo um documentário sobre o Papa Francisco.
- Prepara um drama criminal com Leonardo DiCaprio, Emily Blunt e Dwayne Johnson.
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🧠 Reflexão final: estamos matando o cinema?
O desabafo de Scorsese levanta uma questão essencial:
Será que ainda sabemos ver um filme?
Não no sentido técnico, mas no ritual da atenção. A arte do cinema exige silêncio, entrega, foco — tudo o que nossos hábitos modernos sabotam diariamente.
🔔 Viva a Experiência
Se você ama cinema tanto quanto diz nos stories, talvez seja hora de reaprender a assistir.
📣 Da próxima vez que entrar numa sala escura, faça como Scorsese gostaria:
- Desligue o celular.
- Respeite o silêncio.
- E deixe-se levar pela arte.
🎬 Porque o cinema ainda é sagrado — pelo menos para quem quer que ele sobreviva.
