Atenção: este artigo contém spoilers!
Lily-Rose Depp, aos 25 anos, entrega uma atuação magistral como Ellen Hutter em “Nosferatu” (2024). Filha de Johnny Depp e Vanessa Paradis, ela se firma como um dos maiores talentos de sua geração. Em “Nosferatu”, ela enfrenta o maior desafio de sua carreira, liderando um elenco estelar ao lado de Nicolas Hoult, Willem Dafoe e Bill Skarsgård.
Ambientado na Alemanha de 1838, o filme acompanha Ellen, assombrada e possuída pelo aterrorizante vampiro Conde Orlok (Skarsgård). Ao longo da trama, Ellen se conecta psiquicamente com Orlok, que a encanta com um mal ancestral. A adaptação de Eggers já é considerada uma das melhores versões do clássico de 1922, consolidando o diretor como mestre do terror gótico. Você vai adorar descobrir as cenas mais impactantes de Lily-Rose Depp em “Nosferatu”, além de algumas curiosidades exclusivas de bastidores.
1. O Início Sombrio: A Cena de Abertura
A cena inicial já nos prende à tela, com Ellen implorando ao universo para curar sua solidão. Depp domina a tela com olhos marejados, clamando por consolo. Submersa em sua melancolia, em meio à escuridão e uma trilha sonora inquietante, seu personagem surge envolto de melancolia, transmitindo uma confusão de fragilidade e mistério. Seu olhar perdido e gestos sutis fazem com que o espectador se conecte imediatamente com Ellen, tornando-a a alma emocional da história.
“Venha a mim. Um anjo da guarda. Um espírito de conforto. Espírito de qualquer esfera celestial. Qualquer coisa. Ouça meu chamado.”
A súplica de Ellen desperta Orlok, que a arranca de sua solidão. Depp demonstra um controle impressionante sobre suas expressões e linguagem corporal, alternando entre a fragilidade de Ellen e a possessão de Orlok. Tremores e convulsões intensificam o terror, estabelecendo um clima perturbador desde o início.
💡 Curiosidade: A cena foi filmada em um único take, e Lily-Rose improvisou parte do diálogo para trazer ainda mais divertida ao momento.
2. Encontros Sombrios: Ellen e o Professor Von Franz
Durante a primeira hora do filme, acompanhamos Ellen através dos olhos de seu marido Thomas, que busca o Conde Orlok. Quando Ellen começa a ter visões e transes, o professor Albin Eberhart von Franz (Willem Dafoe) a visita, intrigado com seu caso.
A atuação física de Depp é hipnotizante, transmitindo o terror e a angústia de Ellen. Ela narra suas experiências psíquicas com Orlok, relembrando um trauma de infância.
“Meus sonhos estão cada vez mais sombrios”, ela confessa. “O mal vem de dentro ou de fora?”
A cena culmina com a primeira possessão de Ellen diante do professor, um momento de puro terror.
3. O Confronto: Ellen e o Conde Orlok
Após 90 minutos de tensão, Ellen finalmente encara Orlok. Ela se recusa a se entregar, declarando seu amor por Thomas. Orlok, então, a desafia, dando-lhe três noites para decidir entre ele e seus entes queridos.
O diálogo afiado e a atuação de Depp são o ponto alto da cena. Ela alterna entre desafio e submissão, mostrando a luta interna de Ellen contra a influência de Orlok. A respiração ofegante de Ellen na cena seguinte sugere que o encontro pode ter sido um sonho, mas a ameaça permanece real.
💡 Curiosidade: A composição visual dessa cena foi inspirada em pinturas expressionistas alemãs, e a estatueta de Ellen foi desenhada cuidadosamente para contrastar com a figura sombria de Orlok.
4. O Segredo Revelado: Ellen e Thomas
Esta cena é um turbilhão de emoções, com Ellen revelando seu segredo a Thomas. Nicolas Hoult brilha como o marido desesperado, tentando conter a loucura de Ellen. Ela confessa que sua solidão a levou a invocar Orlok, culpando Thomas por abandoná-la.
Depp entrega uma performance digna de Oscar, alternando entre momentos de lucidez e possessão. “Eu não devo ser tocada”, ela implora a Thomas, antes de ser dominada por convulsões e contorções. A cena atinge o ápice quando Ellen, possuída, pede a Thomas que faça amor com ela, em uma tentativa de desafiar Orlok.
5. O Sacrifício Final: A Redenção de Ellen
No clímax do filme, Ellen finalmente enfrentou o Conde Orlok, para salvar seus entes queridos. Ela demonstra uma mistura poderosa de coragem e vulnerabilidade, tornando essa cena inesquecível.
Ellen o convence a drenar seu sangue até o amanhecer, sacrificando-se para destruir o vampiro. Quando Thomas retorna, Ellen já se foi, mas seu sacrifício quebra a maldição de Nosferatu.
Depp atinge um novo nível de intensidade na sua performance. De forma estoica e assombrosa, seus olhos expressam a dor e a determinação de Ellen. Sua atuação física é impecável, alternando entre a fragilidade humana e a força sobrenatural.
💡 Curiosidade: Essa cena foi filmada em um antigo castelo na Romênia, e a equipe desafiou condições climáticas extremas para capturar a atmosfera perfeita.
6. O Monólogo Final: Profundidade Emocional
Enquanto os créditos se aproximam, Ellen entrega um monólogo poderoso, refletindo sobre os acontecimentos do filme e o impacto que Orlok teve sobre sua vida. Lily-Rose Depp domina a cena completamente, trazendo uma performance compartilhada de emoção e significado.
💡 Curiosidade: O monólogo foi escrito por Robert Eggers em colaboração com Lily-Rose, que sugeriu mudanças para tornar o texto mais autêntico e pessoal.
Nosferatu: Uma Obra-Prima do Terror Gótico
“Nosferatu” de Robert Eggers é uma obra-prima do terror gótico, com atuações memoráveis e uma atmosfera perturbadora. Lily-Rose Depp se destaca como Ellen Hutter, entregando uma performance que a consagra como uma das maiores atrizes de sua geração.
Se você ama terror gótico, cinema artístico ou atuações memoráveis, Nosferatu é um filme que não pode faltar em sua lista. A direção impecável de Robert Eggers, a cinematografia hipnotizante e a performance incrível de Lily-Rose Depp fazem deste um dos filmes mais aguardados do ano.
E você, o que achou da atuação de Lily-Rose Depp em “Nosferatu”? Qual é a sua cena favorita deste filme? Compartilhe sua opinião nos comentários!